RIO - Em um momento corajoso e muito sincero, a popstar Demi Lovato desabafou sobre seu vício em drogas em uma entrevista com a repórter Kit Hoover, do site americano “Access Hollywood”. A cantora e jurada do “The X Factor” contou que fazia o que fosse necessário para consumir cocaína, onde quer que ela estivesse.
“Eu não podia ficar trinta minutos ou uma hora sem cocaína e levava [a droga] no avião”, revelou Demi. “Basicamente contrabandeava e esperava que todo mundo da primeira classe fosse dormir e cheirava ali mesmo. Eu escapava para o banheiro e fazia. Para você ter ideia do quanto ficou difícil, e era assim mesmo quando tinha alguém comigo. Eu tinha um acompanhante sóbrio que tomava conta de mim o tempo todo e vivia comigo, mas eu conseguia esconder deles também”.
A cantora de “Give your heart a break” chegou ao fundo do poço aos 19 anos, quando notou que não conseguia mais ficar sóbria.
“Eu estava indo para o aeroporto carregando uma garrafa de Sprite cheia de vodka, eram 9 da manhã e eu estava vomitando no carro e isso era simplesmente para entrar em um avião e voltar para Los Angeles para a casa de reabilitação em que eu estava hospedada. Eu tinha toda a ajuda do mundo, mas não queria”, recordou a estrela do pop. “Quando cheguei naquele ponto, pensei que não era mais divertido quando você está fazendo isso sozinho. Acho que com 19 anos eu tive um momento em que me dei conta: ‘Meu Deus, isso é comportamento de um alcoólatra, não é mais coisa de quem é jovem e rebelde e só está se divertindo’. Uou, eu sou uma dessas pessoas... Preciso me controlar”.
Demi também falou um pouco sobre o distúrbio alimentar com o qual sofreu por anos. Ela contou que os problemas começaram bem antes da adolescência.
“Sempre esteve lá, mas só comecei a agir com uns 8, 9 anos. Comecei a comer demais, compulsivamente. Eu assava biscoitos e comia a travessa inteira. Passei disso para ser infeliz com meu corpo. Passava fome e a vomitava e era uma batalha louca dentro de mim”, comentou a cantora. “Ficou realmente difícil. Eu vomitava e saía sangue, então eu me dei conta de que, se não parasse com isso, morreria”.
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